O ceu. A compreensão no olhar e na voz. O barulho e bagunça descontroladamente agradáveis. As cores e os diversos tipos. A humildade e o sentimento de compartilhar. A sensação de que qualquer um pode ser a sua casa. A igualdade no tratamento. O sorriso de reconhecimento. A bondade involuntária. A piada natural. A resposta sorridente. A fofoca sem maldade. O amor estampado na cara. O abraço apertado e o beijo suave. A comunidade dos desconhecidos. O desinterese na preocupação. O jeito de levar a vida como se o capitalismo fosse lá. O comportamento lutador. O andar despreocupado. A conversa no trabalho e a cerveja no almoço. O coração de mãe. A simpatia inesperada. A sinceridade na palavra. Podem não ser todos, mas são muitos. E cada um é um a mais. Mas que se perpetuem, porque essa é a casa. A minha casa e a de mais quase 200 milhões de pessoas. É o nosso povo.
Voltei, Brasil.